Matthias Ziegler, um dos artistas mais versáteis do mundo, fala sobre o que torna sua abordagem de tocar em flautas graves tão única. Nesta entrevista, Matthias compartilha mais sobre as realidades das turnês com flautas graves, por que ele gosta de colaborar com a fabricante de flautas Eva Kingma e como ele permaneceu fiel à sua voz ao longo dos anos para construir uma carreira única e notável.

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Matthias Ziegler é um dos flautistas mais versáteis e inovadores do mundo.
Ele está comprometido tanto com a literatura tradicional para flauta quanto com a música contemporânea e conceitos que cruzam as fronteiras entre a música clássica e o jazz.

Assim, suas performances acontecem em uma vasta gama de contextos: ele toca flauta principal com a Orquestra de Câmara de Zurique, excursionou com o percussionista Pierre Favre e tocou com o pianista George Gruntz, bem como com o contrabaixista americano Mark Dresser. Ele também é membro do ”Collegium Novum Zurich“, onde trabalhou com Mauricio Kagel, Heinz Holliger e George Crumb.

As turnês de shows o trouxeram para os EUA, Japão, Austrália, América do Sul e Israel. Muitas gravações em CD documentam seus interesses musicais inclusivos.
Matthias Ziegler atualmente leciona na Universidade de Artes de Zurique.

Em busca de novas sonoridades ampliou enormemente o potencial expressivo da flauta tradicional e da flauta contrabaixo amplificada eletroacusticamente.

Amplificar a flauta permite aumentar o volume das estruturas de microssom da flauta para um nível audível. Inspirados na nova dimensão dos sons desses instrumentos, compositores como Michael Jarrell da Suíça, Benjamin Yusupov do Tadjiquistão, Mathias Rüegg da Vienna Art Orchestra e o americano Mark Dresser escreveram para ele concertos de flauta.

Matthias Ziegler toca em uma flauta fabricada por Louis Lot (1880), em um sistema de flauta de quarto de tom Brannen/Kingma, em uma flauta alto e baixo de Eva Kingma (Holanda), bem como em sua própria invenção, a “Matusiflute”, uma instrumento projetado com uma membrana vibratória. Sua contrabaixo foi construída por Kotato Fukushima (Japão).